sábado, 2 de março de 2013

A importância do diagnóstico clínico

Não querendo desmerecer o monte de exames que fazemos em check ups e para confirmar (ou não) suspeitas médicas, quero ressaltar a importância de um bom diagnóstico clínico. Principalmente para as pessoas que, como eu, "estão sempre doentes" e nunca se descobre a causa (um bônus de síndromes como a Fibromialgia).

Divido uma história que ilustra bem o que eu quero dizer.
Há meses estou com dores de cabeça terríveis, que pioram com o esforço e me fizeram abandonar várias atividades cotidianas, além da  prática de qualquer esporte - e de quebra, ainda ganhei alguns quilinhos. Como de praxe, visitei alguns neurologistas, fiz exames que, obviamente, deram em nada e comecei um tratamento profilático para enxaqueca. Escolhi o médico que me pareceu mais acessível, mais aberto a casos diferentes como o meu.

Alguns meses depois, nenhuma melhora. Até o dia que tenho uma crise muito forte e retorno ao médico. Conversa vai, conversa vem, ele me pergunta se notei algo de diferente e comento que a dor aumenta quando eu deito na cama, mas não se eu deitasse de bruços. Essa resposta foi o que fez com que ele matasse a charada: minhas dores eram provenientes de contraturas no pescoço que estavam pressionando alguns nervos que irrigam a cabeça. Tratamento? Apenas 2 minutos de alongamento todos os dias, e nenhum remédio. Alguns dias depois já notei melhora e hoje os alongamentos diários evitam a dor incessante. Ainda tenho crises esporádicas, mas não o tempo todo.

Se não fosse um médico clínico, com uma pergunta e uma resposta "bobas", eu continuaria com dores e tomando vários remédios que estariam apenas degradando meu organismo... Por isso que eu amo bons médicos clínicos!

Um comentário:

  1. Essa é a hora em que tu mostra ao mundo quem é esse médico e o indica. Se tem alguma coisa que tua história revela, é que bons médicos são difíceis de achar.

    =)

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